"Há 17 feridos confirmados entre os funcionários do hospital", disse Kirilenko à televisão ucraniana, acrescentando que de acordo com os primeiros informes "não havia nenhuma criança" entre os feridos, nem tampouco mortos.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, publicou um vídeo no Twitter mostrando a extensão da destruição no complexo médico. Zelensky condenou o ataque, chamando-o de "atrocidade".
O ataque "literalmente destruiu" uma maternidade no centro da cidade, que também incluía uma unidade pediátrica, disse Kirilenko, líder da região sul de Donetsk, no Facebook.
Ele acrescentou que um piloto russo evidentemente sabia onde a bomba cairia.
Vídeos divulgados por Kirilenko e autoridades da cidade mostram o momento da evacuação do hospital, com uma mulher em uma maca e outra auxiliada por dois homens ao sair do prédio.
As filmagens também mostram um enorme buraco no pátio do hospital, galhos de árvores arrancados e veículos em chamas.
Após o ataque, o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, declarou que nenhuma unidade de saúde "deve ser alvo".
A ONU e a Organização Mundial da Saúde exigem "o fim imediato dos ataques a instalações de saúde, hospitais, profissionais de saúde, ambulâncias", disse Dujarric durante sua coletiva de imprensa diária.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, denunciou o ataque "imoral" e prometeu que o presidente russo, Vladimir Putin, será responsabilizado "por seus crimes terríveis".
"Poucas coisas são mais imorais do que atacar os vulneráveis e indefesos", tuitou Johnson. "O Reino Unido está buscando mais apoio para a Ucrânia se defender contra ataques aéreos", acrescentou.
O ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, anunciou nesta quarta-feira que o Reino Unido continuará fornecendo mísseis antitanque para a Ucrânia "em resposta à contínua agressão russa".
A Casa Branca denunciou nesta quarta o uso "bárbaro" da força contra civis.
"É atroz ver o uso bárbaro da força militar contra civis inocentes em um país soberano", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, durante coletiva de imprensa.
KIEV