"A África do Sul, o maior país da UAAA (União Aduaneira da África Austral), é o país mais desigual do mundo em uma lista de 164 países", disse a instituição em um documento intitulado "Desigualdades na África Austral".
Relatórios anteriores também colocavam o país africano em primeiro lugar nessa categoria.
Trinta anos após o fim do apartheid, "a raça continua a ser um fator chave na elevada desigualdade na África do Sul devido ao seu impacto na educação e no mercado de trabalho", explicou o Banco Mundial.
O fator racial é responsável pelos 41% de desigualdade de renda e 30% na educação.
"O legado do colonialismo e do apartheid enraizados na segregação racial e espacial continua reforçando as desigualdades", aponta o estudo.
Outros países da África Austral, como Botswana, Essuatíni, Lesoto e Namíbia, estão também no topo da lista, o que torna a região a mais desigual do mundo, segundo a instituição.
O gênero também desempenha um papel importante. Nessa região, as mulheres recebem em média 30% menos do que os homens com escolaridade equivalente.