Antes do atentado russo na quarta-feira ao hospital pediátrico Mariupol (leste), outras duas maternidades foram destruídas por bombas na Ucrânia, informou o chefe do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) neste país, Jaime Nadal.
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Primeiros repatriados da Ucrânia chegam ao BrasilBiden tenta consolidar impulso político dado pela guerra na UcrâniaRússia e Ucrânia não fecham acordo para cessar-fogo e blindados cercam KievRússia diz que atentado em hospital na Ucrânia foi 'encenado'Mariupol "não é a única. Em Zhytomyr (noroeste), a maternidade foi totalmente destruída. Em Saltivsky, na cidade de Kharkiv (nordeste), a maternidade também foi destruída", disse o funcionário em entrevista em vídeo a jornalistas ONU em Nova York.
Ele não soube especificar a origem dos bombardeios ou se causaram vítimas. Existem "69 maternidades e centros pré-natais" na Ucrânia, acrescentou.
Ele disse que, de acordo com o UNFPA, "cerca de 80.000 mulheres grávidas vão dar à luz na Ucrânia nos próximos três meses".
No total, cerca de 240.000 mulheres ficaram grávidas na Ucrânia e que entre 24 de fevereiro, data do início da invasão russa do país, e 7 de março, 4.311 deram à luz, disse.
Em Mariupol, o bombardeio russo contra o hospital pediátrico deixou três mortos, incluindo uma menina, segundo o município desta cidade portuária. O balanço anterior publicado na quarta-feira pelas autoridades falava em 17 feridos.
O ataque a este hospital provocou a indignação das autoridades ucranianas e ocidentais.