No total, desde o início do conflito, pouco mais de dois milhões de pessoas deixaram a Ucrânia, e a Polônia atualmente abriga mais de um milhão e meio desses refugiados.
Em Korczowa, na fronteira polonesa com a Ucrânia, Kaminski se encontrou com seus homólogos francês, Gerald Darmanin, e alemão, Nancy Faeser.
"Estamos lançando iniciativas agora para que os refugiados de guerra da Ucrânia possam se movimentar livremente pela Europa, da maneira mais digna, rápida e fácil possível", disse Kaminski.
"E faremos parceria com os ministros do Interior dos outros países da UE (União Europeia) para enfrentar este grande problema europeu."
O ministro francês (cujo país está à frente da presidência rotativa da UE) lembrou que já foi acionado um mecanismo humanitário europeu, que permitiu a transferência de "centenas de toneladas de bens, medicamentos e roupas".
"Iniciamos esta proteção temporária para que os milhões de refugiados da Ucrânia possam ter proteção rápida: assistência social, acesso à saúde, escolaridade para menores e possibilidade de trabalhar", acrescentou.
Para o seu colega alemão, "é dever da Europa ajudar os refugiados na Ucrânia (...) e agora temos de organizar fundos da UE para os países vizinhos: Polônia, Eslováquia, Romênia e Moldávia".
"É uma questão europeia, não algo que a Polônia tem que resolver sozinha, temos obrigações conjuntas com as pessoas que fogem do sofrimento", explicou Faeser.