"A União Europeia deve fazer mais. Deve fazer mais por nós, pela Ucrânia", disse ele em um vídeo postado no Telegram.
"As decisões dos políticos devem coincidir com o humor de seu povo", enfatizou.
Chefes de Estado e de governo da UE descartaram na quinta-feira a rápida adesão da Ucrânia ao bloco, mas deixaram a porta aberta para laços mais estreitos.
Kiev apresentou seu pedido de adesão na esperança de poder aderir rapidamente ao bloco. O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, enfatizou que "não há uma via rápida" para a adesão, mas que a UE quer trabalhar intensamente com a Ucrânia.
No mesmo vídeo, Zelensky atacou a Rússia na sexta-feira pela ideia de receber combatentes sírios voluntários que querem se juntar à frente contra os ucranianos.
"Esta é uma guerra contra um inimigo muito teimoso [...] que decidiu contratar mercenários contra nossos cidadãos. Assassinos da Síria, de um país onde tudo foi destruído pelos invasores, algo que eles estão nos fazendo passar" agora , declarou Zelensky.
Essa ideia de admitir sírios nas fileiras russas que lutam na Ucrânia foi proposta na sexta-feira pelo ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, ao presidente Vladimir Putin, que a apoiou.
"Se você vê pessoas que querem ir voluntariamente, e não por dinheiro, para ajudar as pessoas que vivem em Donbas (leste da Ucrânia), você precisa recebe-las e facilitar para elas chegarem à zona de combate", disse Putin.
A Rússia forneceu um maciço apoio militar ao regime sírio desde o outono de 2015, apoiando suas forças contra rebeldes e jihadistas, ajudando a manter Bashar al-Assad no poder, que agora voltou a controlar a maior parte da Síria.
KIEV