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Estado de Minas KONDUZ

Grupo afegão antitalibã nega ter matado profissionais da saúde


13/03/2022 10:18

Um grupo afegão de oposição ao governo talibã negou neste domingo (13) ter matado agentes da campanha de vacinação contra a poliomielite, algo pelo qual a polícia os acusou.

A polícia informou que dois membros da Frente de Resistência Nacional (FRN) foram presos por vínculos com o assassinato de sete trabalhadores encarregados de vacinar a população contra a poliomielite na província de Kunduz (norte), em 24 de fevereiro.

A oposição FRN recuou para o vale de Panshir, que caiu para os islâmicos em setembro, semanas após a capitulação do governo afegão anterior.

Vários profissionais de saúde foram mortos em ataques separados enquanto realizavam uma campanha de vacinação de casa em casa.

"Os detidos confessaram o crime e disseram que mataram os agentes de vacinação contra a poliomielite depois de receber ordens de seus líderes da Frente de Resistência na província", disse à AFP o porta-voz da polícia de Kunduz, Qari Obaidullah Abedi.

De acordo com o porta-voz, os detidos também confessaram que foram "pagos" por esses assassinatos.

O FRN rejeitou as acusações como "propaganda do Talibã".

"A Frente de Resistência Nacional condena os perpetradores desses ataques e acreditamos firmemente que foi realizado pelo Talibã ou por um de seus parceiros terroristas", disse à AFP Ali Nazary, porta-voz da FRN.

A FRN é liderada pelo filho do lendário comandante anti-Talibã Ahmad Shah Masud, que foi assassinado pela Al Qaeda em 2001.

No total, oito profissionais de saúde da campanha de vacinação contra a poliomielite foram mortos em 24 de fevereiro, sete deles em Kunduz e um na província vizinha de Tahar.


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