Como resultado desse "fracasso", a Rússia mudou seu enfoque desde a invasão de 24 de fevereiro e "atacou estruturas civis", acrescentou. Isto é "terrorismo de Estado" e seus autores "serão julgados", continuou o ministro.
Ao recordar que Moscou reprova a falta de imparcialidade em sua presidência da OSCE, Rau destacou que "a imparcialidade termina onde começam as violações do Direito Internacional Humanitário".
No âmbito da OSCE, "a Rússia teve todas as oportunidades para trabalhar diplomaticamente em suas preocupações relacionadas à segurança", destacou. Porém, "o pior dos cenários se converteu em realidade".
"A agressão da Rússia põe em perigo a OSCE, põe em perigo a sua organização e seu futuro", denunciou, indicando que em breve viajará à Moldávia e aos Bálcãs para mobilizar uma saída pacífica para a crise e para a renovação deste organismo especializado em diálogo e em cooperação.
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