Com a implementação de restrições draconianas, o país conseguiu conter infecções após a primeira onda, mas recentemente enfrentou vários surtos ligados à chegada da variante ômicron.
Há alguns dias, dezenas de milhões de habitantes do país mais populoso do mundo se encontram confinados em casa, especialmente na metrópoles tecnológica de Shenzhen (sul), com 17 milhões de habitantes, situada às portas de Hong Kong.
Estas medidas provocaram o fechamento de numerosas fábricas na cidade, entre elas a do gigante taiwanês Foxconn, principal fornecedor da Apple.
Os números desta terça-feira se explicam em grande parte pelo balanço na província de Jilin (nordeste), na fronteira com a Coreia do Norte, onde foram detectados mais de 3.000 casos.
Embora sejam números modestos em comparação com os balanços registrados em outros lugares no mundo, são elevados na China, que havia conseguido reduzir a mínimos as contaminações desde meados de 2020.
No total, o país registrou cerca de 120.000 casos de covid e 4.636 mortes. A última vítima fatal do vírus aconteceu oficialmente no início de 2021.
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