Dois homens morreram, e três ficaram feridos nos ataques ocorridos nos últimos dez dias. A prefeita de Washington, Muriel Bowser, e seu homólogo nova-iorquino, Eric Adams, qualificaram o suspeito de "assassino cruel".
Em um tuíte publicado hoje, a polícia informou que o detido estava sendo interrogado pelas autoridades.
O primeiro ataque armado ocorreu na madrugada de 3 de março no nordeste de Washington, D.C.. A vítima foi hospitalizada com ferimentos leves, de acordo com as autoridades locais. Um segundo homem em situação de rua foi baleado cinco dias depois, também no nordeste da capital americana. Ambos sobreviveram.
No dia seguinte, um homem foi encontrado morto, e a barraca em que ele vivia havia sido queimada. O resultado da necropsia revelou que ele foi esfaqueado várias vezes e levou vários tiros.
Segundo os investigadores, na sequência, o presumido assassino se deslocou para Nova York, cerca de 400 quilômetros ao norte, onde cometeu dois novos ataques na madrugada de sábado (12).
Um homem de 38 anos recebeu um disparo no braço durante a noite, relatou a polícia. Meia hora depois, as autoridades encontraram o corpo sem vida de outro homem em um saco de dormir no mesmo bairro. Este último foi baleado no peito e na cabeça.
"Nossa população de sem-tetos é uma das mais vulneráveis, e alguém tentar matar essas pessoas enquanto dormem é um crime atroz", declarou a comissária da polícia de Nova York, Keechant Sewell, esta semana.