
No tratado, a Ucrânia teria que renunciar às ambições de adesão à Otan, tendo em troca garantias de segurança. Volodymyr Zelensky, inclusive, ponderou nessa terça-feira (15/03) o recuo quanto à essa entrada na Otan, fundada em 1949 por Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, França, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Holanda, Portugal e Reino Unido.
"Entendemos que a Ucrânia não é membro da Otan. Entendemos isso, somos pessoas razoáveis. Durante anos ouvimos falar de portas supostamente abertas. Mas já ouvimos que não devemos entrar lá. Isso é verdade e temos que reconhecer (...) Precisamos de novos formatos de cooperação, de uma nova determinação. E, se não pudermos entrar pelas portas abertas, devemos cooperar com comunidades que nos ajudarão e nos protegerão e ter garantias separadas", disse.
Presidente da Rússia, Vladimir Putin considera a Otan como uma forma de os Estados Unidos se posicionarem politicamente. O russo vê a adesão da Ucrânia – vizinha russa e independente da ex-União Soviética desde agosto de 1991 – à aliança como uma ameaça ao país euro-asiático.