O acordo encerra 40 processos civis decorrentes do tiroteio em fevereiro de 2018 na Marjory Stoneman Douglas High School, que deixou 17 mortos e 17 feridos, informou o departamento em comunicado.
"O acordo não equivale a uma admissão de culpa pelos Estados Unidos", enfatizou.
Os sobreviventes do tiroteio, o mais mortífero em uma escola na história dos EUA, e as famílias de 16 dos falecidos processaram o governo por danos.
Nikolas Cruz, ex-aluno da escola, se declarou culpado em outubro de 2021 por 17 acusações de assassinato em primeiro grau e 17 acusações de tentativa de assassinato em primeiro grau.
Em seus processos, sobreviventes e familiares acusaram o FBI de negligência por não agir sobre as denúncias recebidas antes do ataque, que diziam que Cruz poderia ser potencialmente perigoso.
"Eu sei que ele vai explodir", disse uma mulher que conhecia Cruz a uma linha de denúncia do FBI em 5 de janeiro de 2018, cinco semanas antes do tiroteio.
Cruz iria "entrar em uma escola e começar a atirar no local", a mulher teria dito ao FBI.
"Ao contrário de suas regras estabelecidas, o FBI não tomou nenhuma ação sobre as informações que recebeu", acusavam as vítimas.
Cruz também se envolveu em comportamento "perturbador e ameaçador" em várias ocasiões anteriores, incluindo postar imagens nas mídias sociais mostrando armas, de acordo com o processo.