Em um discurso transmitido ao vivo perante o parlamento em Berna no sábado, Zelensky instou as empresas suíças a pararem de fazer negócios na Rússia e condenou aquelas que continuam a fazê-lo apesar do cerco a Mariupol.
Especificamente, ele apontou para a Nestlé, assegurando que "os negócios continuam na Rússia mesmo que nossos filhos estejam morrendo e nossas cidades estejam sendo destruídas".
No entanto, de acordo com uma porta-voz da Nestlé, muitas das atividades da empresa na Rússia foram reduzidas, após a invasão ordenada pelo Kremlin à Ucrânia em 24 de fevereiro.
"Reduzimos consideravelmente nossas atividades na Rússia", disse a porta-voz à AFP.
"Suspendemos todas as importações e exportações, exceto as de produtos essenciais. Paramos todos os nossos investimentos lá e paramos todas as nossas atividades de publicidade", disse ela.
De acordo com a porta-voz, "o fato de fornecermos alimentos essenciais à população, à semelhança de outras empresas do setor alimentar, não significa que simplesmente continuemos as nossas atividades como antes".
A Nestlé anunciou em 11 de março a suspensão da entrega de alguns produtos para a Rússia, incluindo a Nespresso. No entanto, algumas necessidades básicas, como alimentos para bebês e cereais, foram isentas.