Brasília – A queda de um boeing 737 da China Eastern Airlines causou a morte das 132 pessoas que estavam a bordo. A informação é da imprensa chinesa, que reproduziu declaração de um dos oficiais do corpo de bombeiros da cidade de Wuzhou, de que “não havia sinal de vida entre os escombros”.
A China Eastern Airlines confirmou que há mortos, mas não informou nenhum número de vítimas. A Administração de Aviação Civil da China (CAAC) também não confirmou. “Podemos confirmar que o avião caiu”, disse em um breve comunicado a China Eastern Airlines. A aeronave caiu próximo à cidade de Wuzhou, na província de Guangxi, no Sul da China, por volta das 14h30, horário local, cerca de uma hora e meia depois de decolar na cidade de Kunming, às 13h.
De acordo com o The Guardian, dados de rastreamento de voos mostram que o avião caiu drasticamente, em uma perda de 8.800 metros de altitude em apenas alguns minutos. A queda ocorreu em uma região montanhosa e uma grande fumaça tomou o local. O Corpo de Bombeiros local enviou 23 caminhões e 117 funcionários para auxiliar no resgate. O auxílio foi prejudicado pela região em que a aeronave caiu: cercada de florestas, os bombeiros tiveram que deixar os carros na estrada e caminhar até o local.
Segundo a emissora local CCTV, o presidente chinês, Xi Jinping, disse estar “chocado” com o acidente e pediu uma investigação imediata sobre a causa do acidente. A China Eastern Airlines não fez novos pronunciamentos sobre as causas da tragédia, mas nos perfis da companhia nas redes sociais alterou a logo da empresa para uma versão em preto e branca. “A companhia expressa suas mais profundas condolências aos passageiros e tripulantes que morreram no acidente”, diz comunicado da empresa à Bolsa de Valores de Xangai, onde está listada, sem fornecer nenhum número de vítimas.