O presidente americano, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (24) que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) "responderia" se o presidente russo, Vladimir Putin, usar armas químicas na guerra na Ucrânia.
"Responderemos se as utilizar. A natureza da resposta dependerá da natureza do uso", advertiu Biden após uma cúpula da Otan em Bruxelas.
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Assembleia da ONU exige pela segunda vez fim imediato das hostilidades russas na UcrâniaOtan 'nunca esteve tão unida' quanto agora, diz presidente BidenCoreia do Norte dispara míssil intercontinental, que cai próximo ao JapãoBiden também afirmou que a Rússia fracassou na tentativa de dividir os países ocidentais e que, desde a invasão russa da Ucrânia, a aliança militar está "mais unida do que nunca".
Putin "não pensava que podíamos manter essa coesão" e obteve "justamente o contrário do que queria ao invadir a Ucrânia", declarou.
O presidente americano também se disse favorável à exclusão da Rússia do G20, embora tenha destacado que a decisão dependeria do conjunto de membros desta instância de coordenação entre potências industrializadas e emergentes.
Em relação à China, aliada tradicional de Moscou, Biden expressou "esperança" de que Pequim se abstenha de ajudá-la na guerra na Ucrânia.
"Penso que a China compreende que seu futuro econômico dependerá mais de suas relações com o Ocidente do que com a Rússia", insistiu.