Com base em uma amostra representativa da população, o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS) calculou que, entre uma população total de 67 milhões, na semana passada 4,26 milhões de pessoas tinham covid-19, aproximando-se dos 4,3 milhões da primeira semana de 2022, quando foi registrado o número semanal mais alto desde o início da pandemia.
O órgão atribuiu esses dados à alta trasmissibilidade da subvariante BA.2 da ômicron.
Estimou que uma em cada 16 pessoas tinha coronavírus na Inglaterra e Gales, 1 em cada 17 na Irlanda do Norte e 1 em cada 11 na Escócia.
O Reino Unido está entre os países europeus que, na opinião da Organização Mundial da Saúde (OMS), levantaram as restrições "de forma muito brusca".
Segundo os epidemiologistas, uma das razões deste surto é o predomínio atual da subvariante BA.2, 30% mais contagiosa, mas que não é mais perigosa do que sua antecessora, a BA.1.
Na Inglaterra, as máscaras não são mais obrigatórias desde o final de janeiro e as pessoas positivas não precisam legalmente fazer quarentena. O governo também levantou recentemente a exigência de viajantes apresentarem um teste e fornecerem dados de contato.
Outras nações britânicas, como Escócia, continuam impondo o uso de máscara em lugares fechados, mas Gales planeja eliminá-las na segunda-feira.