"Tomamos a difícil e imediata decisão de realizar uma venda completa de nossas atividades na Rússia, pois pensamos que é o quê devemos fazer no contexto atual. Uma vez terminado, já não teremos mais presença na Rússia", explicou o grupo em um comunicado.
O anúncio da companhia, que possui a importante marca russa Baltika desde 2000, chegou horas depois que sua concorrente Heineken anunciou decisão similar.
Carlsberg, uma das principais fabricantes mundiais de cerveja, já havia suspendido sua produção no início de março.
No ano passado, o grupo gerou um faturamento de cerca de 870 milhões de euros (953 milhões de dólares) na Rússia, ou seja, 13% das suas vendas e mais de 90 milhões de euros (98 milhões de dólares) de lucro líquido (9% do total).
Até que sejam vendidas suas operações na Rússia, "manteremos o nível reduzido de atividade para assegurar os salários dos empregados", indicou a Carlsberg.
"Qualquer lucro gerado durante a crise humanitária será doado a organizações" beneficentes, indicou o chefe do grupo, Cees't Hart.
Após o anúncio, a ação da Carlsberg subiu quase 8% na Bolsa de Copenhague até às 10 horas (horário de Brasília).