Pelo menos "96% da população urbana esteve exposta a concentrações de partículas finas (PM2,5) superiores ao valor médio anual de 5 microgramas (µg) por metro cúbico recomendado pela OMS", que endureceu suas normas em setembro, alertou a AEMA.
Como as normas europeias são menos estritas e estão fixadas em para as partículas finas, apenas 1% da população das cidades vive acima do limite.
"Os dados põem em evidência a distância que separa as normais legais da UE - estabelecidas, em sua maioria, em torno do ano 2000 - e as últimas diretrizes de 2021 da Organização Mundial de Saúde (OMS) (...) baseadas em um exame profundo dos testes científicos sobre como a poluição atmosférica prejudica a saúde", disse à AFP Alberto González Ortiz, especialista em qualidade do ar da AEMA.
Segundo ele, está sendo feita uma revisão das diretrizes europeias sobre o tema, com o objetivo de ajustar as normas adotadas em relação às recomendações da OMS.