Conhecido por suas criações controversas e pelo apoio à comunidade LGBTQIA+, Serebrennikov foi condenado a 3 anos de prisão por desvio de dinheiro em 2020.
Essa condenação, que os advogados do diretor consideram política, implicava uma proibição de saída do território.
Aos 52 anos, Serebrennikov se beneficiou de uma redução de pena após ter cumprido a metade da condenação.
"Saí da Rússia porque tive a oportunidade de fazê-lo legalmente", explicou em uma declaração enviada pela sua equipe à AFP por e-mail.
"Na Europa, tenho alguns compromissos importantes para os meus projetos futuros", explicou no e-mail.
Porém, não disse se sua saída da Rússia é definitiva.
Serebrennikov foi convidado a abrir o Festival de Avignon (França) em julho com uma adaptação teatral de "O monge negro", de Anton Tchekhov.