A Organização Internacional para as Migrações (OIM) estimou que pelo menos mil marinheiros encontram-se nessa situação concentrados sobre tudo na zona do mar de Azov e no estratégico porto de Mariupol, uma cidade fortemente assediada pelos russos.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a OIM consideram que mais de cem navios mercantes estão bloqueados na Ucrânia e nas águas dos países vizinhos.
Os dirigentes destas duas organizações enviaram uma carta conjunta às autoridades da Agência da ONU para os Refugiados (Acnur), ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e ao Médicos Sem Fronteiras (MSF) para expressar sua preocupação com o destino desses marinheiros.
"Além do risco de bombardeios, muitos dos barcos sofrem agora com problemas de comida, combustível, água potável e outros suprimentos essenciais. A situação dos marinheiros de muitos países é cada vez mais insustentável, o que representa risco para sua saúde e bem-estar", escreveram a OIT e OIM na carta.
As duas organizações pedem que a Acnur, o CIVC e o MSF "tomem medidas urgentes" para abastecer os barcos nessa situação.