Até março, a China conseguiu conter os casos com confinamentos seletivos, testes em massa e restrições às viagens, mas atualmente foram reportados mais de 100.000 casos em Xangai, pondo à prova a estrita política de "covid zero" que Pequim defende.
A cidade de quase 25 milhões de habitantes está submetida a um confinamento por fases, gerando queixas pela falta de abastecimento e vídeos que viralizaram de seus moradores questionando a autoridade.
O Departamento de Estado americano vai permitir a partida de pessoal não essencial de seu consulado em Xangai, "devido a um surto de casos de covid-19 e ao impacto das restrições", destacou em um comunicado um porta-voz da embaixada.
O comunicado adverte os cidadãos americanos que reconsiderem viajar à China "devido à aplicação de leis arbitrárias e restrições relacionadas com a covid-19", acrescentando que a embaixada em Pequim expressou preocupação com as medidas ao governo chinês.
Neste sábado, Xangai registrou mais de 23.000 novos casos de covid, a maioria assintomáticos, que representam mais de 90% dos contágios em nível nacional.
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