A agência, com sede em Haia, lançou uma operação batizada de "Oscar" em colaboração com os Estados-membros da União Europeia e as agências da União Europeia Eurojust (justiça) e Frontex (controle de fronteiras).
A ação visa a "apoiar as investigações financeiras dos Estados-membros da União Europeia (UE) visando a ativos criminosos de pessoas físicas e jurídicas sancionadas em conexão com a invasão russa à Ucrânia", detalhou a Europol. Também pretende "apoiar as investigações criminais dos Estados-membros sobre a evasão das sanções comerciais e econômicas impostas pela UE".
A operação Oscar levará pelo menos um ano e irá se desdobrar em várias investigações, segundo a Europol. A agência fornecerá análises adaptadas às investigações, perícias e dinheiro às autoridades nacionais competentes.
A Eurojust, por sua vez, irá facilitar a troca de informações estratégicas e operacionais, prestará assistência jurídica e reforçará a cooperação entre as autoridades jurídicas e de investigação dos países. Já a Frontex irá reforçar o controle de pessoas nas fronteiras externas da UE.