O político foi morto a facadas, no momento em que se reunia com seus eleitores em uma pequena localidade ao leste de Londres, em 15 de outubro passado.
No anúncio da sentença, o juiz londrino Nigel Sweeney disse não ter "qualquer dúvida" de que deveria condená-lo à prisão perpétua pelo homicídio do legislador.
"Foi um assassinato que atingiu o coração da nossa democracia", frisou o magistrado.
Nascido e criado em Londres em uma família de origem somali, Ali, de 26 anos, declarou-se inocente de início. Durante o julgamento, porém, afirmou ter atacado o político conservador inglês para evitar que causasse "dano aos muçulmanos", alegando que "isso envia uma mensagem para seus colegas". Definiu-se como simpatizante do EI e disse ter agido sozinho.
Declarou, ainda, que não tinha qualquer remorso por ter matado o deputado, que votou a favor de se bombardear a Síria, em 2014.
Alegando motivos religiosos, recusou-se a ficar de pé quando o júri leu seu veredicto de culpa na segunda-feira (11), na presença da família de Amess, que deixou cinco filhos.