"Mesmo que não tenha sido possível uma avaliação detalhada (...), a missão encontrou casos de manifestas violações, pelas forças russas, em sua forma de cometer as hostilidades", escrevem os três autores desse documento de 100 páginas apresentado durante um conselho permanente da OSCE, com sede em Viena.
No texto, menciona-se vários ataques "contra hospitais, casas e complexos residenciais, propriedades culturais, escolas, infraestruturas de água e de eletricidade", que, ressalta a OSCE, poderiam ter sido evitados.
Se a Rússia tivesse respeitado suas obrigações em matéria de direito internacional após ter invadido a Ucrânia em 24 de fevereiro, "o número de civis mortos, ou feridos, teria sido claramente inferior", acrescenta o documento, que cita, em particular, o cerco a Mariupol, um porto estratégico do sudeste deste país.
VIENA