"Hoje, por ordem do presidente Volodimir Zelensky, ocorreu uma quarta troca de prisioneiros. Cinco oficiais e 17 militares, além de oito civis, incluindo uma mulher, entraram na troca. No total, 30 de nossos cidadãos voltam para casa hoje", disse a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, no Telegram.
Vereshchuk não especificou o número de prisioneiros russos libertados em troca.
Nesta mesma quinta-feira, o Ministério da Defesa ucraniano publicou em comunicado que dois pilotos do exército, capturados por Moscou no mês passado e levados para a Rússia, foram libertados.
No comunicado, eles são identificados como Ivan Pepelyashko e Oleksiy Chyzh, capturados no início de março em uma cidade na região de Chernihiv, na Ucrânia (norte).
Segundo Chyzh, citado na nota do ministério, o exército russo "obrigou-os a gravar vídeos de propaganda (...). Se rejeitássemos, os russos ameaçavam deixar nossos colegas sem assistência médica", contou.
Não foi explicado se esses pilotos faziam parte da troca anunciada por Vereshchuk.
A Ucrânia realizou sua primeira troca de prisioneiros com a Rússia no final de março, um mês após o início do conflito, quando dez soldados russos foram trocados por dez soldados ucranianos e onze marinheiros civis russos, resgatados de um navio que afundou no Mar Negro, perto de Odessa, por 19 civis ucranianos capturados pelos russos.
Em 1º de abril, a Ucrânia informou a libertação de 86 soldados capturados pela Rússia, em troca de soldados russos cujo número não foi especificado.
Kiev anunciou em 9 de abril a "terceira troca" de prisioneiros, que permitiu a libertação de 12 soldados ucranianos e 14 civis.
KIEV