O empresário que comprou esse certificado de autenticidade por US$ 2,9 milhões em março de 2021 o colocou à venda este mês, esperando recuperar cerca de US$ 49 milhões. Mas na quinta-feira, a melhor oferta foi de US$ 10.000.
"Decidi vender este NFT (o primeiro tweet) e doar 50% dos lucros para a instituição de caridade GiveDirectly", twittou Sina Estavi, CEO da plataforma blockchain Bridge Oracle, com sede na Malásia, em 6 de abril.
Dadas as ofertas até agora medíocres na plataforma de vendas OpenSea, ele lembrou que o leilão de um ano atrás também começou com ofertas de apenas centenas ou milhares de dólares, e tuitou na quinta-feira uma captura de tela das ofertas de dezembro de 2020, "quando @Jack (Dorsey ) criou esta NFT."
"Talvez Elon o compre", tuitou Matt Navarra, analista de mídia social, referindo-se à oferta do proprietário da Tesla, Elon Musk, de comprar o Twitter.
"Seria uma pena se o dono do Twitter não fosse o dono do primeiro tweet :)", disse Estavi.
"NFTs", ou tokens não fungíveis, são formatos digitais que permitem que qualquer objeto virtual, seja uma imagem, foto, animação, vídeo ou música, seja associado a um certificado de autenticidade registrado no blockchain, tecnologia que serve como base para criptomoedas como bitcoin.
O mercado de NFT explodiu em 2021. A compra da imagem autenticada da mensagem "Apenas configurando meu twttr" ("just setting up my twttr") por Jack Dorsey, por cerca de 3 milhões de dólares, deu o que falar.
Como a venda por 69,3 milhões de dólares na casa de leilões Christie's de uma obra digital do artista americano Beeple, intitulada "Everydays: The First 5000 Days".
Mas o entusiasmo parece ter diminuído este ano. Os observadores da indústria estão divididos entre apoiadores e céticos.
"Cara, você não possui o primeiro tweet. Você tem um certificado no blockchain que diz que você tem uma captura de tela do primeiro tweet", disse um usuário no Twitter em resposta à mensagem de Sina Estavi.
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