Em junho, a estudante de vinte anos havia sido condenada a dez anos de prisão por várias acusações.
Mais tarde, foi absolvida da acusação de "libertinagem" e sua pena foi "reduzida", mantendo a possibilidade de apelar, explicou à AFP seu advogado, Husein al Baqar. Segundo ele, considerando que sua cliente já passou 21 meses atrás das grades, pode "considerar sua nova pena como uma absolvição".
Com o sistema de reduções de pena, "poderia sair neste verão". Porém antes terá que pagar uma multa de quase 100.000 euros (10.700 dólares).
Durante um tempo, Hossam foi suspeita de proxenetismo por um vídeo postado para seus 1,3 milhão de seguidores durante o confinamento no início de 2020.
Nele, a "influencer" afirmava que queria ajudar jovens que não encontravam trabalho, para que ganhassem dinheiro publicando vídeos online com ela.
"A justiça criminaliza o que todos os influenciadores fazem todos os dias: convidar os outros para trabalhar com eles e monetizar sua atividade no TikTok", apontou no Twitter a advogada Mai el Sadany, criticando "um controle da expressão e da mobilidade socioeconômica dos jovens" egípcios por parte do governo do presidente Abdel Fatah al Sissi.
Em junho de 2020, outra "influenciadora", Mawada al Adham, foi condenada a seis anos de prisão por "tráfico de seres humanos" e "incitação à libertinagem".
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