"Cinco militares ucranianos abaixaram as armas e abandonaram por vontade própria a fábrica Azovstal", onde estão entrincheirados os últimos defensores de Mariupol, afirmaram em um comunicado as autoridades da autoproclamada república separatista de Donetsk, que não é reconhecida pela comunidade internacional.
Na terça-feira, em outro comunicado, os separatistas anunciaram que 140 civis foram retirados da cidade.
Não foi possível confirmar as afirmações com fontes independentes.
O exército russo e seus partidários separatistas tentam há quase dois meses assumir o controle de Mariupol, uma grande cidade portuária devastada pelos bombardeios e à beira da catástrofe humanitária.
Os últimos ucranianos que defendem a cidade estão entrincheirados principalmente no complexo metalúrgico de Azovstal, um conjunto de fábricas e passagens subterrâneas das quais as forças de Moscou tentam expulsá-los.
A Rússia pede de maneira reiterada que os combatentes ucranianos abaixem as armas.
Na terça-feira à noite, um comandante das forças ucranianas entrincheiradas em Azovstal fez um apelo à comunidade internacional para que organize uma operação de retirada. Ele disse que os soldados estão vivendo seus "últimos dias, ou inclusive as últimas horas".
Os separatistas pró-Rússia também acusaram as forças de Kiev de abrir fogo na terça-feira contra áreas separatistas, o que provocou a morte de um civil.
Também não foi possível confirmar a afirmação com fontes independentes.