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Elon Musk, de rival a dono do Twitter: uma trajetória de polêmicas

Confira episódios que mais chamaram a atenção envolvendo a rivalidade entre o bilionário e a rede social que ele comprou por US$ 44 bilhões


25/04/2022 16:15 - atualizado 25/04/2022 16:43

Nesta foto de arquivo tirada em 14 de abril de 2022 Nesta ilustração fotográfica, uma tela de telefone exibe a conta do Twitter de Elon Musk com uma foto dele mostrada ao fundo, em 14 de abril de 2022, em Washington, DC
O bilionário Ellon Musk fechou nesta segunda (25/4) a compra do Twitter (foto: Olivier Douliery/AFP)

Elon Musk passou de um astro pitoresco e controverso do Twitter para se transformar em dono da rede social com a compra da plataforma por US$ 44 bilhões, notícia confirmada na tarde desta segunda-feira (25/4). O empresário por trás da famosa marca de carros elétricos Tesla agora possui o controle da rede social, uma plataforma que ele mesmo critica com frequência e que agora tem o potencial de mudar.

Confira uma retrospectiva dos episódios que mais chamaram a atenção envolvendo a rivalidade entre Musk e o Twitter, onde ele tem mais de 80 milhões de seguidores.



O Musk real

Musk fez sua estreia oficial no Twitter em 4 de junho de 2010, claramente para evitar que outros escrevessem em seu nome. "Por favor, ignorem tweets anteriores, pois foi alguém pretendendo ser eu", escreveu. "Este realmente sou eu."

Sua conta tem o símbolo de verificado que assinala que sua identidade é legítima. Musk só segue 112 pessoas, segundo o seu perfil.

Antes de 2017, Musk usava relativamente pouco sua conta no Twitter, de acordo com o portal visualcapitalist.com.

Nesta foto de arquivo tirada em 26 de outubro de 2020, esta fotografia mostra o logotipo da rede social americana Twitter exibida na tela de um smartphone e tablet em Toulouse, sul da França
Twitter e Musk têm trajetória envolvendo polêmicas (foto: Lionel Bonaventure/AFP)


Musk enviou mais de 1.000 tweets pela primeira vez naquele ano, e o número cresceu para 3.000 em 2020 e 2021, segundo o registro.

A maioria de seus tweets falam de Tesla e SpaceX, sua companhia de exploração espacial, com alguns outros dedicados a temas como política, criptomoedas e meio-ambiente, segundo visualcapitalist.

Reguladores americanos

Em agosto de 2018, Musk acabou entrando na mira dos reguladores da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) depois de ter tuitado que tiraria a Tesla da bolsa.

"Estou considerando privatizar a Tesla a 420 dólares [por ação]", tuitou.

O mercado reagiu ao comentário, que Musk nunca cumpriu. Um acordo dos reguladores americanos, que acusaram Musk de enganar os investidores, resultou em sua demissão como presidente da Tesla e o pagamento de uma multa de 20 milhões de dólares.

Musk também foi obrigado a obter uma aprovação prévia de um conselheiro legal da fabricante de carros para todos os tweets relacionados aos negócios da Tesla.

Controvérsia por impostos

Em novembro de 2021, Musk usou o Twitter para fazer uma enquete com seus seguidores sobre se colocava à venda 10% de suas ações da Tesla.

Musk prometeu acatar o resultado da votação, que terminou com cerca do 58% dos participantes escolhendo o sim.

A SEC investiga se Musk contou a seu irmão, Kimbal, sobre seus planos futuros para permitir que ele fizesse manobras favoráveis com as ações da Tesla, segundo o Wall Street Journal.



Desafio a Putin

Musk desafiou o presidente russo, Vladimir Putin, para uma "luta um contra um" em um tweet enviado em 14 de março de 2022. O ganhador ficaria com a Ucrânia, país que a Rússia havia invadido.

O líder da República da Chechênia e aliado de Putin, Ramzan Kadyov, respondeu que Musk lutaria em uma categoria fora de seu peso e contra um oponente masculino.

Musk dobrou a aposta durante uma troca de mensagens posterior e, inclusive, mudou seu nome temporariamente para "Elona" na rede social para zombar dos comentários de Kadyrov.

Liberdade de expressão

Musk publicou recentemente os resultados de uma pesquisa na qual preguntava a seus seguidores do Twitter se eles pensavam que a plataforma "adere rigorosamente" ao princípio de que "a liberdade de expressão é essencial para uma democracia funcional".

A pesquisa teve mais de 2 milhões de votos e 70,4% responderam "não".


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