No total, o presidente egípcio indultou 3.273 prisioneiros por ocasião do aniversário da "libertação do Sinai", península ocupada entre 1967 e 1982 por Israel, informou o Ministério do Interior.
Monis, que também é uma figura da esquerda egípcia, foi condenado a quatro anos de prisão em novembro por "divulgação de notícias falsas", acusação usada com frequência no Egito contra opositores, segundo ONGs de defesa dos direitos humanos.
O anúncio é feito após a libertação de 41 presos políticos em detenção provisória, incluindo líderes da revolta popular de 2011, que derrubou o presidente Hosni Mubarak. Desde que chegou ao poder, em 2013, Abdel Fattah al-Sisi é acusado por organizações de defesa dos direitos humanos de ter censurado a população.
O Egito tem mais de 60.000 pessoas presas por crimes de opinião, incluindo "militantes pacíficos, defensores dos direitos humanos, advogados, universitários e jornalistas, presos por exercerem seu direito à liberdade de expressão, de reunião pacífica e de associação", segundo a Anistia Internacional.
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