A expectativa é que este ex-policial que ocupou importantes cargos de segurança na ilha seja confirmado como novo chefe do Executivo de Hong Kong por um comitê de cerca de 1.500 delegados leais à China, em 8 de maio próximo.
Lee não tem adversários, mas governará uma cidade profundamente abalada pelos protestos pró-democracia e pela repressão às liberdades políticas. A este quadro, somam-se dois anos de restrições sanitárias que isolaram do resto do mundo sua população e as empresas que operam na ilha.
"A covid não viverá conosco para sempre. Em algum momento, vai estar sob controle", disse Lee aos jornalistas, ao ser questionado sobre quando se reabrirá cidade.
"É importante que tenhamos um equilíbrio", acrescentou.
A China é a única grande economia que continua apostando em uma estratégia de tolerância zero com a covid-19 e mantém duras restrições em Hong Kong, assim como em seu território continental.
Hong Kong se encontra no fim de uma onda letal decorrente da variante ômicron, que deixou cerca de 9.000 mortos e provocou um êxodo da comunidade empresarial.
Apesar de seu slogan de campanha "Começando um novo capítulo juntos", suas políticas de Lee até agora indicam mudanças mínimas em relação às diretrizes impostas por Pequim.