"Não é única apenas na França, é única no mundo", afirmou o ex-presidente François Hollande, que em 2013 decidiu construir quatro "Cidades da Gastronomia" para celebrar "a cultura gastronômica dos franceses", declarada Patrimônio da Humanidade em 2010.
Dijon, no coração da Borgonha, concentra esse conhecimento em um terreno de 6,5 hectares, no antigo hospital do Espírito Santo. "É deslumbrante. É um casamento entre gastronomia, vinho, cultura, pedagogia...", acrescentou Hollande.
Localizado entre a cidade e os vinhedos, o local é o "quilômetro zero da Rota dos Grandes Vinhos e fica às portas do centro histórico de Dijon", disse Jérémie Penquer, diretor de valorização de grandes projetos da cidade.
Com um investimento de 250 milhões de euros (cerca de 264 milhões de dólares) em obras, financiadas a 90% pelo setor privado, este vasto espaço vai explicar, por meio do cardápio, a gastronomia francesa.
Quatro exposições narram assim a história, a confeitaria, os vinhedos da Borgonha e a arte de cozinhar. O local abriga dois restaurantes do chef Eric Pras, com três estrelas Michelin, e uma adega que oferece taças de 250 vinhos diferentes.