(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas SAN JOSÉ

Rodrigo Chaves assume Presidência da Costa Rica com missão de salvar a economia


08/05/2022 14:43

O economista Rodrigo Chaves se tornou neste domingo o 49º presidente da Costa Rica para o período 2022-2026, com a tarefa primordial de salvar a economia de um dos países com democracias mais estáveis da América Latina.

"Sim, eu juro", disse Chaves perante o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Arias.

Antes da cerimônia, o direitista Chaves esteve com a esposa, Signe Zeikate, em ato ecumênico.

Em seguida, assistiram a uma apresentação de danças típicas na Plaza de la Democracia, a poucos passos do prédio legislativo da Costa Rica.

O novo governante tomou posse em cerimônia realizada no Congresso, em San José, diante de 97 delegações internacionais, incluindo a liderada pelo rei da Espanha, Felipe VI.

O direitista Chaves, 60 anos e três décadas de carreira no Banco Mundial, chega ao poder para tentar resolver a crise econômica do país, com 23% de sua população vivendo na pobreza (6,30% em extrema pobreza) e 13 , 6% de desemprego, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (INEC).

Com uma economia impulsionada principalmente pelo turismo, a Costa Rica foi duramente atingida pela pandemia de covid-19. "É essencial para o país que Chaves melhore a economia(...) Este novo governo tem a oportunidade de fazer algo diferente", disse Adrián Aguiluz, 35, comunicador e morador da capital.

Chaves salientou recentemente que espera "melhorar" as condições de um empréstimo de 1,7 bilhões de dólares com o Fundo Monetário Internacional (FMI), vital, segundo o governo em fim de mandato de Carlos Alvarado, para manter as finanças do país à tona.

"Esta, ao que parece, será uma gestão voltada para a parte econômica, o ponto forte do presidente eleito. Também é uma preocupação em nível nacional em todos os setores. Parece que vamos ver uma proposta para o reestruturação e reorganização das finanças públicas", disse a analista política Gina Sibaja.

- Desculpas por assédio sexual -

Segundo especialistas, a população privilegiou a experiência de Chaves na economia, apesar de ele ser acusado por assédio sexual dentro do Banco Mundial contra duas subordinadas.

Após sua eleição, o novo presidente pediu "desculpas" por esses eventos.

Além disso, adiantou sua oposição às políticas ambientais, em um país com reconhecida liderança global no assunto e que desistiu de explorar gás e petróleo.

Chaves disse que não ratificará o Acordo de Escazú, um importante pacto regional para proteger os defensores do meio ambiente.

O novo presidente é uma figura surpreendente na política, já que sua única experiência em cargos públicos foi por 180 dias como ministro da Fazenda, entre 2019 e 2020.

Ele deixou o cargo por divergências com Alvarado. Alguns meses depois, se apresentou como candidato presidencial com uma proposta baseada na recuperação econômica deste país com 5,2 milhões de habitantes.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)