Segundo a OMS, foram notificados casos em 20 países, com 70 casos adicionais de outros 13 países que estão pendentes de classificação, à espera da conclusão dos testes.
Apenas seis países informam sobre mais de cinco casos, entre eles o Reino Unido, que registrou mais de 160.
"Na última semana ocorreram alguns avanços importantes com as pesquisas adicionais e alguns refinamentos das hipóteses de trabalho", disse, em coletiva de imprensa, Philippa Easterbrook, do programa mundial da OMS sobre a hepatite.
"Atualmente, as principais hipóteses são as que envolvem o adenovírus, e também continua sendo importante o papel da covid", acrescentou.
A OMS foi informada pela primeira vez em 5 de abril, com 10 casos na Escócia detectados em crianças menores de 10 anos.
Os Centros para a Prevenção e o Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) disseram na sexta-feira que estavam investigando 109 casos, dos quais foram notificadas cinco mortes.
Já na Indonésia foram registradas três mortes de crianças por causa da doença.
Esta hepatite tem como sintomas icterícia, diarreia, vômitos e dores abdominais. Alguns casos também provocaram insuficiência hepática e necessitaram de transplante.
A OMS qualifica o surto de inflamação hepática grave como hepatite aguda de origem desconhecida entre crianças pequenas.
Os vírus comuns da hepatite não foram encontrados em nenhum dos casos, segundo o Centro Europeu para a Prevenção e o Controle de Doenças (ECDC) e a OMS.