O barril do WTI para entrega em junho subiu 5,96% em Nova York, para US$ 105,71, após cair 3% ontem, abaixo dos 100 dólares. Em Londres, o Brent para julho subiu 4,92%, fechando em US$ 107,51.
"Vimos cortes de gás natural russo para a Europa e isso preocupou os investidores e sustentou a alta dos preços", explicou Matt Smith, da Kpler. "Considerando os cortes para a Bulgária e a Polônia" já decididos por Moscou, "isso levará líderes europeus a se inclinarem para um embargo à Rússia ou a recorrerem a outras fontes de abastecimento", acrescentou.
Para Victoria Scholar, analista da Interactive Investor, "a perspectiva de proibição do petróleo russo pela União Europeia e o efeito restritivo que isso teria sobre a disponibilidade" de hidrocarbonetos impulsionaram os preços.