"O mataram porque incomodava por sua honestidade Matam um homem por cumprir honestamente com o seu trabalho. Aos 45 anos, abreviaram a vida de um homem justo e decente", afirmou seu pai Francisco Pecci, às portas do cemitério La Recoleta.
Os restos mortais de Pecci chegaram a Assunção no sábado, procedentes de Cartagena, na Colômbia, onde ele passava a lua de mel com sua esposa Claudia Aguilera, quando foi morto a tiros por dois pistoleiros.
Acompanhado por centenas de pessoas, o caixão foi levado neste domingo ao clube de futebol Guaraní, da primeira divisão, do qual foi dirigente. "Não vá embora, não vá embora, Marcelo não vá embora", exclamaram os torcedores, agitando as bandeiras amarelas do Guaraní, durante o cortejo.
Também ocorreram homenagens em sua escola, o Colégio San José, um dos mais tradicionais de Assunção, e no corpo de bombeiros, que fizeram soar suas sirenes em memória do promotor, um apoiador da corporação de voluntários.
Pecci, que esperava um filho, se caracterizou por investigar com firmeza casos envolvendo o crime organizado e era considerado co braço direito da procuradora-geral Sandra Quiñonez.