O avião da companhia Yemenia com 126 passageiros, incluindo pacientes que precisam de tratamento no exterior, decolou de Sanaa com destino a Amã, capital da Jordânia, pouco depois da 9H00 (3H00 de Brasília).
Desde 2016, apenas voos da ONU estavam autorizados na capital.
Os rebeldes huthis tomaram o controle de Sanaa em 2014, o que provocou um conflito violento com o governo, reconhecido e apoiado pela comunidade internacional.
Uma coalizão liderada pela vizinha Arábia Saudita atua desde 2015 no país para apoiar as forças leais ao governo e controla todo o espaço aéreo e marítimo do território, incluindo as zonas onde os rebeldes tomaram o poder.
Os huthis, próximos ao Irã, acusam Riad de exercer um "bloqueio" sobre o Iêmen. Os sauditas, no entanto, afirmam que lutam contra o contrabando de armas e outras atividades clandestinas.
Porém, desde 2 de abril as partes em conflito observam uma trégua nacional que provocou uma pequena esperança entre a população de quase 30 milhões de pessoas, refém de uma das maiores tragédias humanitárias do mundo.
Além do cessar-fogo relativamente respeitado, a trégua inclui a abertura gradual do aeroporto de Sanaa aos voos comerciais.