Espinosa, que havia sido eleita a Melhor Chef Feminina da América Latina em 2017, sucede à peruana Pía León, em 2021, e à mexicana-americana Daniela Soto-Innes, em 2019. O prêmio não foi concedido em 2020.
"Recebo este prêmio com muita alegria, porque agora minha voz pode ser ouvida um pouco mais, o que me permitirá continuar usando a gastronomia como instrumento para a geração de bem-estar socioeconômico, especialmente nos países em desenvolvimento", reagiu a colombiana, que há 15 anos inova no mundo gastronômico.
Em suas criações, esta chef celebra a riqueza da biodiversidade de seu país, buscando resgatar os saberes alimentares e culinários ancestrais e as técnicas dos povos indígenas e afro-colombianos.
Por meio de sua fundação Funleo, criada em 2008, também apoia o desenvolvimento das comunidades rurais de seu país e ajuda os pequenos produtores a chegarem ao mercado, além de oferecer espaços de educação, nutrição e turismo.
Seu trabalho já lhe rendeu outro importante reconhecimento em 2017, quando ganhou o Basque Culinary World Prize. Este prêmio reconhece projetos que promovem melhorias no mundo por meio da gastronomia.
"Combinando extensa pesquisa científica com inovação culinária, ela é uma chef autodidata que continua a buscar novos conhecimentos, bem como a educar os outros", disse William Drew, editor da The World's 50 Best Restaurants, declarando-se "encantado por poder reconhecer seu incrível trabalho com este importante prêmio".
Espinosa trabalhou como publicitária até os 35 anos e aprendeu a cozinhar sozinha. Em 2021, conseguiu colocar seu restaurante na 46ª posição desta conceituada lista, que este ano anunciará a sua classificação em uma grande cerimônia em Londres, em 18 de julho.
LONDRES