Um militar morreu e 13 ficaram feridos quando um coquetel molotov foi atirado em um comboio do Comitê Nacional de Segurança do Tadjiquistão, informou o ministério em um comunicado.
Os outro oito mortos, assim como 11 feridos, pertenciam a "um grupo armado ilegal", acrescentou.
Nos confrontos foram detidos 70 membros de um "grupo terrorista", prossegue o documento, sem identificar esta organização.
Segundo a versão oficial, os incidentes começaram quando cerca de 200 pessoas armadas, integrantes de "grupos criminosos armados", bloquearam a estrada que vai de Dusambe, capital tadjique, a Jorog, principal cidade da região autônoma de Gorno-Badajshan, perto da fronteira afegã.
O governo anunciou pela manhã o início de uma "operação antiterrorista" nesta região, onde as tensões com dirigentes locais têm aumentado nos últimos meses.
O Tadjiquistão é a mais pobre das ex-repúblicas soviéticas e uma de suas principais fontes de renda são as remessas enviadas por seus expatriados residentes na Rússia.
É chefiado desde 1992 por Emomali Rajmon, que instaurou um poder autoritário denunciado por várias ONGs e pelos países ocidentais.