Bolsonaro se reuniu pela manhã no Palácio do Planalto com o assessor especial da Casa Branca para a cúpula, Chris Dodd, que ofereceu ao anfitrião a organização de um encontro com Biden paralelamente ao evento, segundo fontes que não quiseram se identificar.
A imprensa local indicou que o governo brasileiro deve responder em dois ou três dias. Bolsonaro ainda não anunciou se participará do evento.
Dodd insistiu na participação do brasileiro: "O presidente Biden me pediu para que viesse ao Brasil hoje com um foco singular na Cúpula. Nesta manhã, em meu encontro com o presidente Bolsonaro, reiterei o nosso desejo de que o Brasil seja um participante ativo" do evento, detalha uma nota divulgada pela embaixada dos Estados Unidos em Brasília.
"Como um dos parceiros mais importantes dos Estados Unidos na região, o que fazemos em conjunto com o Brasil faz a diferença", assinalou Dodd. "Valorizamos muito a voz do Brasil."
A nota lista os temas que serão discutidos no encontro, como as metas climáticas, o crime organizado e a instabilidade econômica. A reunião cúpula está sob a ameaça de boicote por parte de alguns líderes da região, depois que os Estados Unidos disseram que não esperavam a presença de Cuba, nem da Nicarágua e da Venezuela, alegando que esses países "não respeitam" os princípios democráticos.