"Bolsonaro viajará para a Cúpula das Américas e terá um encontro bilateral com Biden", disse a fonte, sem dar mais detalhes.
Na terça-feira, o presidente recebeu o assessor especial da Casa Branca para a cúpula, Chris Dodd, que viajou para convencer Bolsonaro a participar e ofereceu a organização de uma reunião com Biden à margem do evento, que será realizado entre 6 e 10 de junho em Los Angeles.
A cúpula está sob ameaças de boicote por parte de alguns líderes da região.
Washington ainda não deu a última palavra sobre quem será convidado para a Cúpula das Américas, mas indicou que não esperava a presença de Cuba, da Nicarágua nem da Venezuela, pois "não respeitam" os princípios democráticos.
Nesta quarta-feira, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, disse que "em nenhum caso" participará.
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, por sua vez, afirmou que não compareceria caso não fossem convidados todos os países da região. E, em sintonia, os chefes de Estado da Bolívia, de Honduras e da Argentina, entre outros, colocaram em dúvida suas presenças.