A publicação da lista ocorre dias depois de uma investigação independente revelar que a igreja escondeu alegações contra seus membros por anos.
"Esta lista está sendo divulgada pela primeira vez como um passo inicial, mas importante, para combater o flagelo do abuso sexual e implementar a reforma na Convenção", disse a SBC em comunicado em seu site.
A investigação da empresa Guidepost, publicada no domingo, revelou que durante quase duas décadas, as vítimas e seus defensores que denunciaram os abusos sexuais enfrentaram "a resistência, o bloqueio e inclusive a hostilidade absoluta" dos membros do comitê executivo da convenção.
A SBC disse na quinta-feira que espera que "as igrejas usem proativamente essa lista para proteger e cuidar dos mais vulneráveis".
A lista recém-divulgada contém centenas de entradas - algumas delas parcial ou totalmente redigidas - detalhando acusações, condenações e alguns casos que não foram denunciados à polícia.
Algumas das alegações da lista estão relacionadas ao abuso sexual de crianças a partir dos cinco anos de idade.
Em 2019, uma investigação explosiva de dois jornais do Texas revelou centenas de predadores e mais de 700 vítimas de abuso sexual na CBS desde 1998. A SBC tem milhares de igrejas e 15 milhões de membros, a maioria deles no sul dos Estados Unidos.