Ghosn, que possui as nacionalidades libanesa, francesa e brasileira, deve ser julgado em Tóquio por supostos desvios financeiros quando comandava a Nissan. Ele vive em Beirute desde sua fuga espetacular do Japão no fim de 2019.
"O juiz Imad Kabalan interrogou Ghosn na presença de seu advogado sobre a difusão vermelha da Interpol, baseada na ordem internacional de detenção emitida pela França em abril", afirmou a fonte, que pediu anonimato.
A notificação é baseada na ordem de detenção emitida pela justiça francesa contra Ghosn no âmbito de uma investigação sobre abuso de bens sociais, abuso de confiança, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Desde que fugiu do Japão em dezembro de 2019, Ghosn não pode sair do Líbano, pois está proibido pela justiça de viajar.