"Após as pressões dos deputados do Parlamento Europeu e dos membros dos governos da UE, Petro Poroshenko conseguiu viajar ao exterior para participar da cúpula e do congresso do Partido Popular Europeu em Rotterdam", disse sua assessoria de imprensa em uma mensagem à AFP.
Segundo a mesma fonte, Poroshenko apresentou no controle fronteiriço "os mesmos documentos que foram recusados nas duas vezes anteriores".
Seu partido, Solidariedade Europeia, se mostrou "convencido de que as autoridades impediram deliberadamente que Poroshenko comparecesse a uma reunião da Assembleia Parlamentar da Otan em Vilna".
Na reunião, o ex-presidente deveria "pedir aos aliados que proporcionem à Ucrânia um plano de ação para ingressar na Otan na cúpula de Madri de junho deste ano".
Poroshenko, presidente da Ucrânia entre 2014 e 2019, lidera agora o partido Solidariedade Europeia, o segundo maior do Parlamento, que se opõe a Zelensky.
A Justiça acusa Poroshenko de alta traição e em janeiro o proibiu de sair do país em relação com um caso de compra de carvão de separatistas pró-russos no leste do país.