Composto por cinco homens e duas mulheres, o júri deliberou por três dias antes de decidir que Amber difamou Depp em um artigo publicado pelo jornal "The Washington Post" em 2018, no qual ela se descreveu como uma "figura pública que representa o abuso doméstico". Por esse motivo, a atriz deverá pagar ao ex-marido US$ 10 milhões em danos compensatórios e US$ 5 milhões em danos punitivos.
Ao mesmo tempo, o júri também deu razão ao processo apresentado pela atriz por US$ 100 milhões, no qual Amber afirmava ter sido difamada por declarações do advogado de Depp, Adam Waldman, o qual disse ao "Daily Mail" que as alegações de abuso eram uma "montagem". O júri considerou nesse caso que Depp difamou a ex-mulher por meio do advogado, e que o ator deve indenizá-la em US$ 2 milhões.
Amber ouviu impassível o veredito pronunciado no Tribunal do Condado de Fairfax, Virgínia, e disse ter ficado "decepcionada para além das palavras". Ela considerou o julgamento "um revés" para as mulheres.
"Hoje sinto uma decepção para além das palavras. Estou inconsolável porque a montanha de evidências não foi suficiente para fazer frente ao poder e à influência desproporcional do meu ex-marido", declarou Amber. "Estou ainda mais decepcionada pelo que esse veredito significa para outras mulheres. É um retrocesso na ideia de que a violência contra as mulheres deve ser levada a sério."
Depp, que passou os últimos dias na Inglaterra, não estava no tribunal no momento do veredito. Ele divulgou um comunicado comemorando a decisão: "O júri me devolveu a vida. Desde o começo, o objetivo de levar esse caso à Justiça era revelar a verdade, independentemente do resultado. O melhor ainda está por vir e um novo capítulo finalmente começa."
Daily Mail
FAIRFAX