21 de abril de 1926: Elizabeth Alexandra Mary nasce na casa londrina do duque e da duquesa de York, os futuros rei George VI e rainha Elizabeth. Sua irmã Margaret nasce em 1930.
11 de dezembro de 1936: a jovem Elizabeth se torna herdeira da coroa quando seu pai chega ao trono após a abdicação de seu tio Edward VIII, que renunciou para casar com a divorciada americana Wallis Simpson.
21 de abril de 1947: durante uma viagem à Cidade do Cabo (África do Sul) com sua família, Elizabeth se compromete, em seu aniversário de 21 anos em um discurso transmitido por rádio, a dedicar sua vida a serviço do povo.
20 de novembro de 1947: Elizabeth se casa com o príncipe Philip da Grécia e Dinamarca, seu primo de terceiro grau. O príncipe Charles, herdeiro do trono, nasce em 1948, seguido por Anne em 1950, Andrew em 1960 e Edward em 1964.
6 de fevereiro de 1952: quando estava no Quênia com Philip, em substituição ao pai doente durante uma viagem oficial pela Commonwealth, é informada sobre a morte do rei e vira rainha com apenas 25 anos.
2 de junho de 1953: após o período de luto, ela é coroada rainha. A cerimônia, na abadia de Westminster, é transmitida ao vivo no rádio e na televisão.
1977: A rainha celebra o jubileu de prata (25 anos no trono), acompanhado por 500 milhões de espectadores na televisão. O grupo "Sex Pistols" estraga em parte a festa com a canção "God Save The Queen", na qual chama a monarquia de "regime fascista".
1981: o "casamento do século" de Charles com Diana Spencer. O desentendimento do casal, rapidamente evidente, é um duro golpe para a monarquia.
25 de dezembro de 1992: a rainha cita o "annus horribilis" em seu discurso de Natal, marcado pelas separações de Charles e Andrew, assim como divórcio de Anne e um incêndio no Castelo de Windsor.
Charles e Diana se divorciaram em 1996, quatro anos após a sua separação, e o herdeiro do trono se casou em 2005 com Camilla Parker Bowles, sua amante de longa data, durante uma cerimônia privada.
31 de agosto 1997: morte da princesa Diana em um acidente de carro em Paris. A fria reação da soberana, que contrasta com a comoção popular, gera críticas.
2002: morte de sua irmã Margaret, em 9 de fevereiro, pouco antes da morte de sua mãe, a "rainha-mãe", em 30 de março, aos 101 anos.
29 de abril de 2011: o casamento de seu neto William, segundo na linha de sucessão, com Kate Middleton, uma união de conto de fadas na abadia de Westminster é acompanhado por dois bilhões de telespectadores.
Maio de 2011: Elizabeth II faz uma visita histórica de reconciliação à República da Irlanda, a primeira de um monarca britânico desde a independência em 1922. Em um discurso com palavras em irlandês, expressa a "profunda compaixão" pelas vítimas de uma turbulenta história comum.
Junho de 2012: quatro dias de grandes celebrações em Londres para o jubileu de diamante (60 anos de reinado) da soberana.
22 de julho de 2013: nascimento do príncipe George, primeiro filho de William e de Kate, bisneto da rainha, que já tem três gerações de herdeiros diretos ao trono. O casal teve Charlotte em 2015 e Louis em 2018.
9 de setembro de 2015: Elizabeth II se torna a monarca britânica mais longeva da história, batendo da tataravó Victoria.
19 de maio de 2018: seu neto Harry se casa com a atriz americana negra Meghan Markle, o que é considerado um símbolo da modernização da monarquia britânica.
31 de janeiro de 2020: após quatro anos de um processo político agitado, o Reino Unido abandona a União Europeia e concretiza o Brexit, que divide sua população.
31 de março de 2020: Harry e Meghan abandonam a monarquia e se mudam para os Estados Unidos, de onde criticam publicamente a família real, com acusações de racismo contra uma pessoa não identificada.
9 de abril de 2021: morre seu marido, o príncipe Philip, aos 99 anos, o que deixa um "enorme vazio" na vida da monarca.
6 de fevereiro de 2022: Elizabeth II se torna a primeira monarca britânica a alcançar 70 anos de reinado.
10 de maio de 2022: a rainha, afetada por crescentes problemas de mobilidade, é substituída pelo príncipe Charles no "discurso de trono" no Parlamento, um importante evento constitucional do qual só havia se ausentado em 1959 e 1963, quando estava grávida de Andrew e Edward.