O suspeito, identificado como Michael Louis, invadiu na quarta-feira o hospital Saint Francis, na cidade de Tulsa, com um rifle e uma pistola, no mais recente tiroteio em massa dos Estados Unidos.
Louis havia sido operado no local recentemente pelo médico Preston Phillips, e havia acionado o hospital para se queixar de dores na coluna, disse o chefe de polícia de Tulsa, Wendell Franklin, durante uma coletiva de imprensa.
A polícia encontrou uma carta do suspeito em que "deixava claro que entrou com a intenção de matar o Dr. Phillips e qualquer um que ficasse em seu caminho", explicou Franklin. "Ele culpava o Dr. Phillips pela dor contínua que sentia depois da cirurgia".
Além do cirurgião, as outras vítimas foram outro médico, uma recepcionista e um paciente. "Eles se colocaram no caminho e Lewis disparou contra eles", disse Franklin, acrescentando que o agressor se suicidou depois.
O suspeito comprou uma pistola semiautomática em uma loja de armas local pouco antes do tiroteio, indicou a polícia.
Este último ataque ocorre enquanto o Texas enterra os corpos dos 19 alunos e 2 professoras assassinados na semana passada em uma escola da cidade de Uvalde.
As tragédias têm gerado apelos a favor de uma legislação mais rígida no controle das armas de fogo nos Estados Unidos.
Segundo o Gun Violence Archive, este ano houve no país 233 tiroteios em massa - aqueles em que quatro ou mais pessoas, sem contar o atirador, saem feridas ou mortas.
TULSA