Uma força especial, liderada pela Alemanha, e com participação da Áustria, Hungria, Romênia, Sérvia e Holanda, também prendeu 126 cúmplices, em sua maioria na Áustria, indicou a agência policial europeia Europol.
A Europol, que coordenou a operação que foi lançada em agosto passado, descreveu os detidos como "altamente perigosos", "em sua maioria sírios", e com "contatos na origem, no trânsito e no país de destino" do tráfico.
A investigação revelou que "os detidos facilitaram o tráfico de ao menos 10.000 migrantes para a UE, em sua maioria afegãos, paquistaneses e sírios", acrescenta o comunicado da agência, com sede em Haia.
A operação lançada no ano passado detectou 916 "incidentes de tráfico" humano, permitiu a revista de 151 casas e a apreensão de cerca de um milhão de euros (US$ 1,08 milhão), acrescenta a Europol.
Os contrabandistas usaram porões de carga, vans e veículos particulares para transportar os migrantes da Turquia para a região dos Balcãs, Romênia e Hungria, e depois para a Áustria, Alemanha e Holanda.
Os suspeitos cobraram entre 4.000 euros (4.300 dólares) e 10.000 euros para transportar cada migrante "em condições extremamente precárias" e com "risco de vida" dos migrantes, segundo a Europol.