Após muitas horas lutando contra as chamas em condições difíceis, o fogo "foi controlado, mas a região atingida segue sob vigilância", disse à AFP o ministro de Meio Ambiente, Nasser Yassin, que viajou para a região.
O incêndio foi declarado na noite de terça-feira na região de Dinniyeh, no norte do país. Tanto o exército como grupos de bombeiros voluntários intervieram imediatamente para tentar salvar uma das maiores áreas florestais do Oriente Médio.
Nesta quarta-feira, o exército afirmou que enviou helicópteros à região e acrescentou que o combate ao incêndio seguiu por horas depois de seu início.
"Lamentavelmente, a temporada de incêndios florestais começa na floresta de Batramaz em Dinniyeh", disse Yassin.
"É possível que o incêndio tenha sido provocado", acrescentou o ministro, que pediu uma investigação das autoridades.
O Líbano enfrenta a pior crise financeira de sua história e carece de ferramentas e capacidades para combater os catastróficos incêndios florestais, que aumentaram nos últimos anos, em parte, devido ao aumento das temperaturas, uma consequência das mudanças climáticas.
O Estado libanês, afundado em escândalos de corrupção, tem necessitado constantemente de ajuda estrangeira para responder a essas catástrofes.
Em julho do ano passado, as autoridades precisaram de vários dias para apagar os incêndios que destruíram florestas de pinheiros no norte, causaram a morte de um bombeiro voluntário de 15 anos e forçaram muitas pessoas a abandonar suas casas.
A incapacidade do governo para fazer frente aos incêndios foi um dos motivos que levaram ao movimento de protesto conta a corrupção em 2019.
BEIRUTE