Uma fonte contou ao jornal que ouviu o príncipe expressar diversas vezes, em privado, sua oposição a esta política que visa dissuadir as travessias irregulares de migrantes pelo Canal da Mancha, que são cada vez mais numerosas.
O governo britânico pretende enviar na terça-feira o primeiro avião com um grupo de 31 requerentes de asilo.
Na semana seguinte, Charles viajará para Ruanda para representar sua mãe, a rainha Elizabeth II, em uma reunião de cúpula da "Commonwealth" no país africano, nos dias 24 e 25 de junho.
As críticas de Charles se somariam às de vários líderes religiosos que denunciam o plano.
"Ele expressou que estava mais do que decepcionado com essa política", disse uma fonte anônima ao jornal, acrescentando que o príncipe considera a estratégia do governo "terrível".
Um porta-voz de Charles se recusou a comentar quaisquer declarações feitas em particular e reforçou que o herdeiro é "neutro em questões políticas".
"As questões políticas são decisões do governo", acrescentou o porta-voz.