A conexão foi cortada em 30 de maio, quando os russos bloquearam a operadora de telefonia móvel ucraniana Vodafone em Energodar, na área da central, com a qual o organismo da ONU tem um contrato de "transmissão de dados", afirmou a Energoatom em um comunicado.
"Graças aos esforços conjuntos da Energoatom e da Vodafone, na sexta-feira, 10 de junho, a conexão foi restabelecida entre os servidores de vigilância de questões nucleares da usina e a AIEA", acrescentou a Energoatom no texto publicado no sábado à noite no Telegram.
Desde o fim de maio, "todos os dados deste período foram armazenados em servidores seguros e foram transferidos para a AIEA de maneira imediata após o restabelecimento da conexão", acrescenta o comunicado.
A agência informou durante a semana que trabalhava ativamente para organizar uma visita a Zaporizhzhia, o que a Ucrânia não aceita enquanto a usina estiver controlada pelos russos, por considerar que isto "legitimaria" a ocupação diante da comunidade internacional.
No início de março, os soldados russos tomaram o controle da central localizada na cidade de Energodar, no sul da Ucrânia, que é separada pelo rio Dnieper da capital regional Zaporizhzhia, que permanece sob controle ucraniano.
Os confrontos nos primeiros dias do conflito provocaram temores de uma catástrofe nuclear no país, que sofreu o acidente da usina nuclear de Chernobyl em 1986.
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